Dora.Carla Brito.
19 de novembro de 2025

O Escravo, o Fantasma, O Homem Negro: Masculinidades negras no rap entre Brasil, Angola e Portugal.

Silvana Carvalho.

O preço original era: R$89,90.O preço atual é: R$84,90.

PRÉ-VENDA ATÉ 26/12

ENVIOS A PARTIR DO DIA 28/12

 

Selo editorial: Segundo Selo
Autora: Silvana Carvalho
Capa: Matheus Carvalho Melo
Editor: Jorge Augusto
Revisão: Henrique Freitas
Editoração: Lívia Maria Sousa

Características:

ISBN: 978-85-67614-39-7
Edição: 1°
Ano: 2025
Idioma: Português
Descrição

SOBRE O LIVRO:

O escravo, o fantasma, o homem negro: masculinidades negras no rap entre Brasil, Angola e Portugal é um manifesto comprometido com as lutas negras por memória, (re)conhecimento e liberdade. Sem contornos, a obra afirma o hip-hop como um movimento, que forjado nas encruzilhadas da diáspora negra, se revela como potência, como agência que diz do ser homem negro em meio a estruturas opressoras, em contextos de violências estatais e iniquidades tantas: o hip hop denuncia e tensiona, produz subjetividades reinscrevendo no espaço público vozes antes apenas silenciadas. As vezes pela morte.

Silvana Carvalho, com sua escrita em timbre alto grita – canta – aproximando as produções ético/estéticas de Mano Brown, Criolo, Rico Dalasan no Brasil, de Kool Klever, Kid Mc e MCK em Angola e de Chullage e Valete em Portugal, explicitando os modos e maneiras pelas quais a poética rap trata das masculinidades negras inscritas em corpos ainda institucionalmente marcados para não viver. Na escrita-canto da intelectual conceitos como escravo, fantasma e homem negro tornam-se dispositivos analíticos que possibilitam compreender a ambivalência de ser homem negro em diferentes contextos.

Diante de políticas de morte, o hip-hop se ergue como discurso, como prática social e horizonte político e nas periferias do mundo, nos rasgos, mais que brechas, onde a vida insiste em ser vivida, emergem contra-narrativas que denunciam o racismo e outros “ismos”, ao mesmo tempo em que afirmam modos de existir repletos de agência, afeto e imaginação ética e política. –  Texto por Ana Lúcia Souza.